sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Todo apoio ao povo de Honduras contra o Golpe!

Todo apoio ao povo de
Honduras contra o Golpe!

Restituição de Zelaya na presidência e Constituinte Soberana!

Passados mais de 90 dias do golpe de Estado contra o presidente de Hon­duras, Manuel Zelaya, dado para im­pedir a realização da consulta popular pela convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, a resistência do povo de Honduras e suas organiza­ções sindicais e populares não cessa.
É essa resistência, expressa em 15 de setembro, “Dia da Pátria”, por cen­tenas de milhares de manifestantes em Tegucigalpa exigindo a saída do gol­pista Micheletti, que possibilitou o re­torno ao país do presidente eleito que abrigou-se na Embaixada do Brasil.
Nesta situação, a condição para qualquer saída democrática e a favor do povo, é a recusa do Plano Arias (fabrica­do nos EUA) como base para um “acor­do” com os golpistas que têm as mãos sujas de sangue do povo hondurenho.
O governo usurpador decretou Es­tado de Sítio e não permitiu a entrada de uma delegação da OEA no país, para logo depois hesitar, pois até o congresso controlado pelos golpistas não deu seu aval.
Ao contrário de refrear o movi­mento de resistência - no qual jogam papel central organizações sindicais e camponesas - as medidas do Estado de Sítio, como o fechamento da Radio Globo e do Canal 36, e, depois, o de­salojamento dos 57 militantes que ocu­pavam o Instituto Nacional Agrário em 30 de setembro, reforçaram a determi­nação de luta contra os golpistas.

Estados Unidos e Brasil

A secretária de Estado de Obama, Hillary Clinton, quando do retorno de Zelaya a Honduras, declarou que a solução poderia estar próxima. Mas dias depois, o embaixador dos EUA na OEA criticou o retorno do presi­dente eleito ao seu próprio país como uma “aventura”. O imperialismo mais poderoso demonstra, no mínimo, uma incerteza que resulta em complascên­cia com o golpismo.
Por seu lado, o governo Lula respon­deu às ameaças de Micheletti, que exige a entrega de Zelaya, dizendo “não acatar o ultimato de um golpista usurpador de poder”. O representante do Brasil na OEA criticou duramente a inação da organização “que pode se tornar irrelevante”. O chanceler Celso Amorim, por seu lado, disse que “o Brasil é guardião do presidente legí­timo de Honduras”. Atitudes corretas.
Por isso tem razão as entidades (dentre elas a CUT e o MST) que convo­cam um ato de solidariedade contra o Golpe em Honduras, em 2 de outubro em São Paulo, quando se colocam “na defesa da embaixada do Brasil contra qualquer ataque ao presidente eleito Manuel Zelaya, aos ativistas e dirigentes que o acompanham, bem como contra qualquer funcionário da embaixada.”
A posição correta do governo brasileiro de apoiar um presidente eleito e deposto por um golpe em Hon­duras, contrasta com a presença de tropas brasileiras à cabeça da missão da ONU no Haiti, onde também o presidente eleito, Aristide, sofreu um golpe e foi expulso do país. Às vé­speras da renovação do mandato das tropas no Haiti por mais um ano em 15 de outubro, a defesa da soberania dos povos exige todo apoio à resistên­cia do povo hondurenho contra o gol­pe, da mesma forma que a retirada das tropas da ONU do Haiti.

Reforçar os laços de solidariedade

A Frente de Resistência em Hondu­ras, mesmo nas difíceis condições de repressão geradas pelo golpe que cau­saram mortes e prisões, convoca para 8 e 9 de outubro um Encontro Interna­cional em Tegucigalpa para reforçar a luta pelo retorno do presidente legítimo e a convocação de uma Assembléia Constituinte Soberana que atenda as reivindicações da nação oprimida (terra, justiça social, controle soberano dos recursos naturais), reivindicações que marcam as lutas dos povos no con­tinente contra a opressão imperialista.
Está claro que o protagonista princi­pal da situação em Honduras é a mobi­lização revolucionária do povo. A mais ampla Frente única está colocada para derrotar os golpistas e abrir a via para que o povo de Honduras tome em mãos seu próprio destino através de uma As­sembléia Constituinte Soberana.
Revolução e contra-revolução se enfrentam em Honduras e toda a América Latina está atenta ao que está em jogo. Derrotar o golpe em Honduras com a solidariedade ativa das organizações operárias e popula­res do continente é traçar a via para a União Livre de Nações Soberanas da América Latina em colaboração com os explorados e oprimidos dos Esta­dos Unidos e Canadá.
Sigamos mobilizados e preparados para dar continuidade a manifesta­ções de apoio e solidariedade à luta do povo de Honduras contra o golpe e pela Constituinte!
São Paulo, 1º de Outubro de 2009
Corrente OTrabalho do PT, seção brasileira da 4ª Internacional
Restituição de Zelaya na presidência e Constituinte Soberana!

Passados mais de 90 dias do golpe de Estado contra o presidente de Hon­duras, Manuel Zelaya, dado para im­pedir a realização da consulta popular pela convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, a resistência do povo de Honduras e suas organiza­ções sindicais e populares não cessa.
É essa resistência, expressa em 15 de setembro, “Dia da Pátria”, por cen­tenas de milhares de manifestantes em Tegucigalpa exigindo a saída do gol­pista Micheletti, que possibilitou o re­torno ao país do presidente eleito que abrigou-se na Embaixada do Brasil.
Nesta situação, a condição para qualquer saída democrática e a favor do povo, é a recusa do Plano Arias (fabrica­do nos EUA) como base para um “acor­do” com os golpistas que têm as mãos sujas de sangue do povo hondurenho.
O governo usurpador decretou Es­tado de Sítio e não permitiu a entrada de uma delegação da OEA no país, para logo depois hesitar, pois até o congresso controlado pelos golpistas não deu seu aval.
Ao contrário de refrear o movi­mento de resistência - no qual jogam papel central organizações sindicais e camponesas - as medidas do Estado de Sítio, como o fechamento da Radio Globo e do Canal 36, e, depois, o de­salojamento dos 57 militantes que ocu­pavam o Instituto Nacional Agrário em 30 de setembro, reforçaram a determi­nação de luta contra os golpistas.

Estados Unidos e Brasil

A secretária de Estado de Obama, Hillary Clinton, quando do retorno de Zelaya a Honduras, declarou que a solução poderia estar próxima. Mas dias depois, o embaixador dos EUA na OEA criticou o retorno do presi­dente eleito ao seu próprio país como uma “aventura”. O imperialismo mais poderoso demonstra, no mínimo, uma incerteza que resulta em complascên­cia com o golpismo.
Por seu lado, o governo Lula respon­deu às ameaças de Micheletti, que exige a entrega de Zelaya, dizendo “não acatar o ultimato de um golpista usurpador de poder”. O representante do Brasil na OEA criticou duramente a inação da organização “que pode se tornar irrelevante”. O chanceler Celso Amorim, por seu lado, disse que “o Brasil é guardião do presidente legí­timo de Honduras”. Atitudes corretas.
Por isso tem razão as entidades (dentre elas a CUT e o MST) que convo­cam um ato de solidariedade contra o Golpe em Honduras, em 2 de outubro em São Paulo, quando se colocam “na defesa da embaixada do Brasil contra qualquer ataque ao presidente eleito Manuel Zelaya, aos ativistas e dirigentes que o acompanham, bem como contra qualquer funcionário da embaixada.”
A posição correta do governo brasileiro de apoiar um presidente eleito e deposto por um golpe em Hon­duras, contrasta com a presença de tropas brasileiras à cabeça da missão da ONU no Haiti, onde também o presidente eleito, Aristide, sofreu um golpe e foi expulso do país. Às vé­speras da renovação do mandato das tropas no Haiti por mais um ano em 15 de outubro, a defesa da soberania dos povos exige todo apoio à resistên­cia do povo hondurenho contra o gol­pe, da mesma forma que a retirada das tropas da ONU do Haiti.

Reforçar os laços de solidariedade

A Frente de Resistência em Hondu­ras, mesmo nas difíceis condições de repressão geradas pelo golpe que cau­saram mortes e prisões, convoca para 8 e 9 de outubro um Encontro Interna­cional em Tegucigalpa para reforçar a luta pelo retorno do presidente legítimo e a convocação de uma Assembléia Constituinte Soberana que atenda as reivindicações da nação oprimida (terra, justiça social, controle soberano dos recursos naturais), reivindicações que marcam as lutas dos povos no con­tinente contra a opressão imperialista.
Está claro que o protagonista princi­pal da situação em Honduras é a mobi­lização revolucionária do povo. A mais ampla Frente única está colocada para derrotar os golpistas e abrir a via para que o povo de Honduras tome em mãos seu próprio destino através de uma As­sembléia Constituinte Soberana.
Revolução e contra-revolução se enfrentam em Honduras e toda a América Latina está atenta ao que está em jogo. Derrotar o golpe em Honduras com a solidariedade ativa das organizações operárias e popula­res do continente é traçar a via para a União Livre de Nações Soberanas da América Latina em colaboração com os explorados e oprimidos dos Esta­dos Unidos e Canadá.
Sigamos mobilizados e preparados para dar continuidade a manifesta­ções de apoio e solidariedade à luta do povo de Honduras contra o golpe e pela Constituinte!


São Paulo, 1º de Outubro de 2009
Corrente OTrabalho do PT, seção brasileira da 4ª Internacional

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