sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Estudantes chilenos voltam às ruas para nova marcha!

O Chile foi palco da 36ª marcha estudantil por um ensino público gratuito e de qualidade nesta quinta-feira, dois dias após as entidades representativas aceitarem o estabelecimento de uma mesa de diálogo com o governo.
A marcha foi convocada pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech) e partiu da Universidade de Santiago, na zona oeste da capital, passou pela Alameda, principal via da cidade, em direcção à Faculdade de Engenharia da Universidade do Chile.
A presidente da Confech, Camila Vallejo, declarou à imprensa que o objectivo da manifestação é demonstrar pressão do movimento estudantil chileno sobre a Lei do Orçamento, que deverá ser analisada em breve.
Ela acrescentou que espera que o Executivo não insista em colocar como condição para o diálogo a volta às aulas. De acordo com o jornal chileno La Tercera, nesta quinta-feira, o ministro da Educação, Felipe Bulnes, esteve reunido com reitores das universidades do país para tratar sobre o retorno às actividades escolares.

O protesto teve adesão de trabalhadores da saúde e, segundo os carabineiros (policias militares), ocorreu de forma pacífica pelas ruas da capital. Só houve incidentes isolados, sendo que em um deles os oficiais tiveram que usar carros de água e gás lacrimogéneo para conter os manifestantes.
A greve estudantil, que já dura cinco meses, conta com apoio de 89 porcento da população, enquanto o presidente Piñera é aprovado por apenas 22 porcento, o menor nível de um chefe de governo desde a redemocratização do Chile.


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