quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Representantes de movimentos sociais de Sarandi, partidos políticos e associações de moradores foram ontem à polícia!

Os  Representantes de movimentos sociais de Sarandi, partidos políticos e associações de moradores foram ontem à polícia cobrar efetividade na investigação dos tiros disparados na madrugada de sexta-feira contra o prédio da Câmara Municipal e cobraram  esclarecimentos dos  comentários sobre o envolvimento dos atiradores com partidos oposicionistas e movimentos sociais.
O grupo formado por cerca de 15 líderes se reuniu pela manhã com o superintendente da Polícia Civil, investigador Carlos Oliveira, e deixaram claro que informações publicadas na imprensa, afirmando que os atiradores seriam de grupos que fazem oposição à atual administração municipal e até teriam participado de uma reunião realizada recentemente no Jardim Panorama, colocaram todos que estiveram no encontro como suspeitos.
"A hipótese divulgada cria constrangimento para pessoas que com certeza não têm nada a ver com essa história", afirma o professor Adauto Silva, presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT). "Se sabem quem é, por que essa pessoa não foi presa?", indaga o presidente do Partido Verde (PV), Claudionei Vitorino.
Silva cita que as características do atentado à Câmara são de vandalismo e não de ato político. "Os movimentos sociais de Sarandi são ativos e fazem protestos contra o que consideram pernicioso para a cidade, mas sempre deixam claro o motivo que motivou o protesto, não fazem nada às escondidas, não cometeriam um ato totalmente anônimo e sem objetivo", destaca.
Opinião semelhante tem o presidente do PSDB, Walter Volpato, que não descarta a possibilidade de os tiros contra a Câmara terem sido para desviar a atenção de outros fatos.
Ele lembra que hoje o assunto na cidade são os tiros e não mais o aumento exorbitante para a próxima legislatura que os vereadores aprovaram poucos dias antes.
"Se realmente existe essa pessoa que diz que viu uma líder comunitária no carro dos atiradores, a polícia precisa agir para que tudo fique esclarecido, pois os participantes dos movimentos sociais estão se sentindo constrangidos com a divulgação dessas informações", declara a professora Maria Inês Vicentini, uma das líderes comunitárias mais conhecidas de Sarandi.
"As mulheres que atuam nos movimentos sociais são pessoas que se desdobram em atividades, além do trabalho, compromissos diários de uma casa e de mãe, tudo pelas necessidades da cidade, elas lutam pela conquista de direitos e não para destruição de bens públicos", acrescenta.

No fim do encontro, os líderes comunicaram ao superintendente da PC que encaminharão uma representação por escrito contra quem acusa os movimentos sociais.

Segundo a advogada Jaqueline Batista Pereira, os editores de blogues e outros órgãos de divulgação deverão ser chamados à polícia para esclarecer a origem das informações que envolvem partidos e movimentos.
fonte odiario.com

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