WAGNER, A SAÍDA DA GREVE ESTÁ EM SUAS MÃOS!
Negocie com todas as entidades!
Anistia aos policiais e bombeiros!
Hoje, a Assembléia Legislativa amanheceu cercada pelo Exército chamado pelo governador Jaques Wagner, do PT, que segue intransigente depois de se negar a negociar com a ASPRA (associação de policiais e bombeiros).
Em greve desde o último dia 31, os policiais militares e bombeiros dirigidos pela ASPRA reivindicavam reposição salarial, plano de carreira e anistia a todos participantes do movimento.
Os policiais civis em assembléia, por sua vez, decidiram apoiar o movimento.
A CUT em nota, desde 6ª feira, pede que “o governo do Estado da Bahia abra negociações imediatas com os trabalhadores”, e como “maior central sindical do país e da Bahia, coloca-se à disposição para mediar o diálogo entre trabalhadores e o governo”.
Mas o governador Wagner ao exigir o fim da greve como condição para a negociação, só agrava a situação.
QUAL É A SITUAÇÃO
O secretário da Casa Civil, Rui Costa, admite que a situação da segurança pública é frágil: “recuperamos alguma coisa. Mas como estamos próximos do limite, não dá para contratar mais”.
De fato, esta é uma questão nacional. Há poucas semanas, entraram em greve os PMs do Maranhão e do Ceará, no caso com uma importante vitória, e em outros estados há mobilizações em curso. Tudo isso seria evitado, caso se tivesse aprovado a PEC 300, proposta de emenda constitucional, que tramita no Congresso Nacional, e estabelece um piso salarial nacional para a categoria. Mas a presidente Dilma (PT) não permite, pois está prisioneira da política de “austeridade” que reserva 47% do Orçamento da União para o pagamento da dívida.
Por outro lado, a desigualdade social na Bahia, com mais de 2 milhões vivendo na pobreza, tendo Salvador, a capital, 300 mil no desemprego, são ingredientes que criam uma situação difícil.
Antes da greve o índice de homicídios já era alto, principalmente entre a juventude negra na periferia, e agora sem a PM nas ruas há uma semana, praticamente dobrou.
NEGOCIAÇAO IMEDIATA COM TODAS AS ENTIDADES REPRESENTATIVAS!
A situação exige uma resposta rápida em benefício do povo da Bahia. A saída é o governador Wagner instalar imediatamente uma mesa de negociação com todas as associações dos policiais militares e bombeiros.
É o mínimo que o PT da Bahia deveria exigir do Governador.
A intransigência do governador Wagner com a ASPRA (que de fato lidera o movimento), só cria obstáculos para encontrar uma solução, motivo que já levou as outras 5 associações da categoria a se retirarem da mesa de negociação.
Restrições ao direito de manifestação dos trabalhadores não vão ajudar. Mandatos judiciais para prisão de lideranças dos policiais também só aumentam a tensão. O próprio cerco à Assembléia Legislativa aumentou o apoio dos familiares e a solidariedade popular pela justeza das reivindicações. Aliás, o governador foi intransigente com os professores, com os docentes universitários e quando da retirada de direitos no PLANSERV (plano de saúde dos servidores).
ANISTIA AOS POLICIAIS E BOMBEIROS!
O governador Wagner foi eleito em 2006 com o compromisso de reintegrar os policiais expulsos na greve em 2001, como o líder da ASPRA, Marcos Prisco, que têm decisão favorável da Justiça pela reintegração.
A sua negativa em não anistiar os policiais nesta greve, além de inaceitável é contraditória.
Ninguém defende as ações de encapuzados que ameaçam populares, uma verdadeira provocação, mas que não pode ser confundida com a justa greve de uma categoria para reivindicar seus direitos.
Governador Wagner, anistiar os policiais e negociar com todas as entidades é o caminho para solucionar esta situação!
Comitê Regional Bahia, Corrente O Trabalho do PT, seção brasileira da 4ª Internacional
Negocie com todas as entidades!
Anistia aos policiais e bombeiros!
Hoje, a Assembléia Legislativa amanheceu cercada pelo Exército chamado pelo governador Jaques Wagner, do PT, que segue intransigente depois de se negar a negociar com a ASPRA (associação de policiais e bombeiros).
Em greve desde o último dia 31, os policiais militares e bombeiros dirigidos pela ASPRA reivindicavam reposição salarial, plano de carreira e anistia a todos participantes do movimento.
Os policiais civis em assembléia, por sua vez, decidiram apoiar o movimento.
A CUT em nota, desde 6ª feira, pede que “o governo do Estado da Bahia abra negociações imediatas com os trabalhadores”, e como “maior central sindical do país e da Bahia, coloca-se à disposição para mediar o diálogo entre trabalhadores e o governo”.
Mas o governador Wagner ao exigir o fim da greve como condição para a negociação, só agrava a situação.
QUAL É A SITUAÇÃO
O secretário da Casa Civil, Rui Costa, admite que a situação da segurança pública é frágil: “recuperamos alguma coisa. Mas como estamos próximos do limite, não dá para contratar mais”.
De fato, esta é uma questão nacional. Há poucas semanas, entraram em greve os PMs do Maranhão e do Ceará, no caso com uma importante vitória, e em outros estados há mobilizações em curso. Tudo isso seria evitado, caso se tivesse aprovado a PEC 300, proposta de emenda constitucional, que tramita no Congresso Nacional, e estabelece um piso salarial nacional para a categoria. Mas a presidente Dilma (PT) não permite, pois está prisioneira da política de “austeridade” que reserva 47% do Orçamento da União para o pagamento da dívida.
Por outro lado, a desigualdade social na Bahia, com mais de 2 milhões vivendo na pobreza, tendo Salvador, a capital, 300 mil no desemprego, são ingredientes que criam uma situação difícil.
Antes da greve o índice de homicídios já era alto, principalmente entre a juventude negra na periferia, e agora sem a PM nas ruas há uma semana, praticamente dobrou.
NEGOCIAÇAO IMEDIATA COM TODAS AS ENTIDADES REPRESENTATIVAS!
A situação exige uma resposta rápida em benefício do povo da Bahia. A saída é o governador Wagner instalar imediatamente uma mesa de negociação com todas as associações dos policiais militares e bombeiros.
É o mínimo que o PT da Bahia deveria exigir do Governador.
A intransigência do governador Wagner com a ASPRA (que de fato lidera o movimento), só cria obstáculos para encontrar uma solução, motivo que já levou as outras 5 associações da categoria a se retirarem da mesa de negociação.
Restrições ao direito de manifestação dos trabalhadores não vão ajudar. Mandatos judiciais para prisão de lideranças dos policiais também só aumentam a tensão. O próprio cerco à Assembléia Legislativa aumentou o apoio dos familiares e a solidariedade popular pela justeza das reivindicações. Aliás, o governador foi intransigente com os professores, com os docentes universitários e quando da retirada de direitos no PLANSERV (plano de saúde dos servidores).
ANISTIA AOS POLICIAIS E BOMBEIROS!
O governador Wagner foi eleito em 2006 com o compromisso de reintegrar os policiais expulsos na greve em 2001, como o líder da ASPRA, Marcos Prisco, que têm decisão favorável da Justiça pela reintegração.
A sua negativa em não anistiar os policiais nesta greve, além de inaceitável é contraditória.
Ninguém defende as ações de encapuzados que ameaçam populares, uma verdadeira provocação, mas que não pode ser confundida com a justa greve de uma categoria para reivindicar seus direitos.
Governador Wagner, anistiar os policiais e negociar com todas as entidades é o caminho para solucionar esta situação!
Comitê Regional Bahia, Corrente O Trabalho do PT, seção brasileira da 4ª Internacional
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