quarta-feira, 26 de junho de 2013

Então, antes de você pensar em defender a volta da ditadura militar, sugiro refletir sobre os fatos abaixo!



Para quem acha que ditadura militar é bacaninha e livrou o país da corrupção (Ó SANTA IGNORÂNCIA DA BURRICE ALHEIA, ROGAI POR NÓS!), alguns dados singelos com um balanço sobre os 20 anos da milicada no poder:

PRISÕES, SÓ NO PRIMEIRO ANO DO REGIME – Cinquenta mil pessoas
MORTOS E DESPARECIDOS – Cerca de 400
EXILADOS - MILHARES! 
Mas é claro que você sempre pode pensar que, afinal de contas, “era um bando de subversivos, comunistas e corruptos”, conforme alegavam os ditadores da época. Então, sugiro olhar os resultados econômicos e sociais daquele golpe patrocinado pelos EUA:

DÍVIDA EXTERNA EM 1964 - Quatro bilhões de dólares
DÍVIDA EXTERNA EM 1984 - OITENTA BILHÕES DE DÓLARES!

INFLAÇÃO NO BRASIL EM 1964 (acumulado anual) - Oitenta e sete por cento
INFLAÇÃO NO BRASIL EM 1984 (acumulado anual) - DUZENTOS E VINTE POR CENTO!

INVOLUÇÃO NO PADRÃO DE VIDA DO POVO – Os mais pobres ficaram 30% mais pobres. Os mais, ricos, enriqueceram 30%

ALGUNS ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO NA DITADURA - Caso Halles, Caso BUC, Caso Econômico, Caso Eletrobrás, Caso UEB/Rio-Sul, Caso Lume, Caso Ipiranga, Caso Aurea, Caso Lutfalla (família de Paulo Maluf, marido de Sylvia Lutfalla), Caso Abdalla, Caso Atalla, Caso Delfin, Caso TAA. Sem falar o superfaturamento das grandes obras (Transamazônica, Ponte Rio Niterói, Usinas Atômicas em Angra dos Reis, Ferrovia dos Carajás, Hidrelétrica de Itaipu, etc). E se você desconhece esses escândalos e os centenas de milhões de dólares neles envolvidos (talvez muito mais do que apenas centenas de milhões), é porque na época existia um negócio chamado Censura!

Bacana, não é mesmo? Então, antes de você pensar em defender a volta da ditadura militar, sugiro refletir sobre a quem de fato esse tipo de brutalidade contra o povo serve. Ao povo, com certeza não! E antes de algum engraçadinho resolver falar que não entendo nada de "militarismo", sou filho de militar e fui militar durante a ditadura.


Altair Freitas

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