terça-feira, 5 de maio de 2015

O povo sabe quem manda nos cães raivosos.


O jornalista Boechat, da Band, já havia afirmado que “num concurso de cérebros, talvez o do pitbull vença comparado ao do governador do estado quando lança mão de uma PM truculenta para fazer o que fez e de cães impróprios para atuar no que atuaram”.
A explicação que a Polícia Militar acaba de dar hoje a respeito das mordidas dos cães no cinegrafista da Band e no deputado Raska é de que os cães “só atacaram porque foram ameaçados”. Esta declaração indica que o governador Beto Richa continua empenhado em ganhar o troféu instituído por Boechat.
Uma afirmação como a que fez a PM, depois de um 1º de maio com 10 mil pessoas gritando FORA BETO RICHA no Centro Cívico, e este grito ter sido ecoado por outras milhares de vozes no teatro Guaíra e nos estádios de futebol, parece mostrar que o governo insiste em sua versão farsesca de tentar se vitimizar diante da opinião pública.
Deste modo, o governador vai vestindo ainda mais a carapuça de “Beto Hitler”, como é alcunhado nas redes sociais, uma vez que sua explicação à sociedade sobre o massacre dos professores demonstra estar sendo orientada por um chefe de propaganda à la Goebbels, cuja máxima era: “uma mentira repetida mil vezes, torna-se verdade”.
O governador Beto Richa deve imaginar que pode confiscar impunemente 8 bilhões da previdência dos servidores públicos estaduais, à custa de uma brutal violência policial e numa situação de exceção que lembra a ditadura militar, e continuar posando de belo e formoso no cargo.
Ele deveria se lembrar de Fernando Collor, que confiscou a poupança popular e por isso não se segurou no trono onde se imaginava rei e, portanto, mandatário inamovível. Caiu, com as pessoas de preto (e não com a camisa da CBF) nas ruas e com gritos de fora por todos os cantos.
Milhares de pessoas já se manifestaram de preto no dia 1º de maio no Paraná, e isso tende a aumentar, até os gritos se tornarem ensurdecedores.
Àqueles que acham que vão enganar o povo com a velha estratégia da exoneração deste ou daquele secretário para livrar a cara de Beto Richa, nós dizemos, usando um exemplo prático como analogia: mesmo se o governo passasse a culpar os cães pelas mordidas, ainda assim isso não faria o povo esquecer o dono dos cães. 
Texto e fonte de  Andre Machado

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