A história se repete. Em maio
de 1995, os petroleiros realizaram a maior greve da categoria e impediram na
luta a privatização da Petrobrás. Vinte anos depois, estamos a um passo de
iniciar um movimento tão ou mais contundente do que aquele. Como em 1995, o que
está novamente em risco é a soberania nacional e o patrimônio do povo
brasileiro.
A Pauta que a FUP apresentou à
Petrobrás e à presidente Dilma Rousseff resgata o papel da estatal como empresa
integrada de energia e fomentadora do projeto de desenvolvimento nacional, o
que garantiu nos últimos anos as conquistas sociais do país e também da
categoria. O resultado das assembleias, que aprovaram massivamente a greve por
tempo indeterminado em todas as bases da Federação, legitima ainda mais a Pauta
pelo Brasil.
Como em 1995, os gestores da
Petrobrás desprezam as reivindicações dos petroleiros, apostando na divisão e
no conflito. Ao impor uma negociação fragmentada e apresentar uma proposta de
redução de direitos, a empresa só reafirma a política de desmonte, cujos
impactos estão por toda parte.
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