quarta-feira, 19 de novembro de 2014

"Não em meu nome",



É completamente sem-sentido - para dizer o mínimo - o que a liderança da bancada do PT está fazendo na ALEP ao aliar-se ao DEM na homenagem ao juiz Sérgio Moro. Defender as apurações do esquema de superfaturamento na Petrobras é uma coisa, outra, bem diferente, é juntar-se ao DEM para homenagear um juiz que tem atuado seletivamente contra o PT para incriminá-lo (participou como juiz-assistente da farsa do mensalão) e que "facilitou" a tentativa de golpe eleitoral que o próprio Procurador Geral da República, Janot, acabou de reconhecer que houve contra a candidatura de Dilma. 

Nem a atuação do Juiz Moro no caso Banestado (privataria tucana) recomendaria qualquer homenagem a ele, haja vista que o caso Banestado acabou numa grande pizza jurídica para encobrir FHC, Lerner, Serra, etc. 

Por fim, é bom lembrar que Moro é candidato ao STF e cartazes pedindo a sua indicação circulavam nas mãos de alguns manifestantes pelo impeachment de Dilma, no sábado. Coincidência ou reconhecimento?

Numa situação em que está em curso uma conspiração golpísta contra a presidente Dilma, e a "República do Paraná" tem se mostrado um instrumento dessa conspiração, então, "não em meu nome", o deputado Tadeu, como líder da bancada, está homenageando Sérgio Moro.  

Abaixo algumas informações para ilustrar o que digo.


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