A Contraf-CUT critica duramente a decisão do Comitê de
Política Monetária (Copom), que efetuou nesta quarta-feira (3) um novo aumento
de 0,5 ponto percentual, elevando a taxa básica de juros, a Selic, para 11,75%
ao ano.
"Mais uma vez, o Banco Central cedeu à chantagem insaciável dos rentistas e especuladores do mercado financeiro, os únicos que ganham, e muito, com esse segundo aumento consecutivo da Selic. Essa nova elevação vai travar ainda mais o ritmo de crescimento econômico, na contramão do desenvolvimento com mais empregos e distribuição de renda", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Para ele, a elevação da taxa de juros é totalmente descabida, uma vez que não há qualquer ameaça de descontrole inflacionário no horizonte. "Esse remédio amargo não dialoga com a sociedade, e é prejudicial para a economia brasileira, pois vai frear a expansão do crédito, o fortalecimento da produção e do consumo e a geração de empregos, no momento em que o país necessita de estímulos para crescer", aponta Cordeiro.
"Se não há excesso de demanda, aumentar os juros não resolve o problema da inflação. Pelo contrário, só vai fazer com que o Brasil siga crescendo pouco, gerando menos empregos, engordando os ganhos dos rentistas, especialmente os bancos, e aprofundando a concentração de renda no país, que já é um dos 12 mais desiguais do planeta, apesar de ser a sexta maior economia mundial. O Brasil precisa, isto sim, de juros menores para transformar crescimento em desenvolvimento econômico", salienta o presidente da Contraf-CUT.
Não há mais dúvidas: Banco Central e COPOM optaram pela recessão
"Mais uma vez, o Banco Central cedeu à chantagem insaciável dos rentistas e especuladores do mercado financeiro, os únicos que ganham, e muito, com esse segundo aumento consecutivo da Selic. Essa nova elevação vai travar ainda mais o ritmo de crescimento econômico, na contramão do desenvolvimento com mais empregos e distribuição de renda", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Para ele, a elevação da taxa de juros é totalmente descabida, uma vez que não há qualquer ameaça de descontrole inflacionário no horizonte. "Esse remédio amargo não dialoga com a sociedade, e é prejudicial para a economia brasileira, pois vai frear a expansão do crédito, o fortalecimento da produção e do consumo e a geração de empregos, no momento em que o país necessita de estímulos para crescer", aponta Cordeiro.
"Se não há excesso de demanda, aumentar os juros não resolve o problema da inflação. Pelo contrário, só vai fazer com que o Brasil siga crescendo pouco, gerando menos empregos, engordando os ganhos dos rentistas, especialmente os bancos, e aprofundando a concentração de renda no país, que já é um dos 12 mais desiguais do planeta, apesar de ser a sexta maior economia mundial. O Brasil precisa, isto sim, de juros menores para transformar crescimento em desenvolvimento econômico", salienta o presidente da Contraf-CUT.
Não há mais dúvidas: Banco Central e COPOM optaram pela recessão
04 dez 2014/0 Comentários/ destaque equipedoblog /Por Equipe do Blog
Com o aumento da taxa de juros Selic de 11,25% para 11,75% não há mais
nenhuma dúvida: o Banco Central (BC) e seu Comitê de Política Monetária (COPOM)
optaram pela recessão como caminho equivocado de trazer a inflação para o
centro da meta (4,5%). Equivocado é pouco, equivocadíssimo, registre-se, porque
a recessão em si não resolve os problemas da economia e da inflação de 6,5%.
Mesmo com essa alta dos juros e ante essa opção adotada agora pelo
BC-COPOM, as causas da inflação continuam a existir: os preços, pressão dos
preços dos alimentos e da demanda de serviços, além do fato de que a oferta não
será aumentada na recessão. O COPOM mantém dois dias de encontro – 3ª feira e
ontem – e sai da reunião como entrou. Não saiu nada, não há de incentivo a
produção, ou de política para mais concorrência nos vários setores da
indústria de alimentos.
O aumento dos juros, como sabemos não tem funcionado nos últimos meses
como redutor da inflação. Só aumenta o serviço da dívida e encarece o custo do
financiamento para o consumidor e o investidor. Além disso, diminui ainda mais
a demanda e os investimentos, derruba a arrecadação e agrava o déficit público.
A
maior elevação dos últimos três anos
E o que traz em troca ao país? Mais concentração de renda – como nunca,
aliás – nas mãos dos rentistas e dos bancos. Para terminar o circo dos horrores
do aumento dos juros teremos o real mais valorizado e as contas externas
piores. Enquanto isso nada de reforma tributária ou política, nada
com relação aos custos reais da economia, começando pelo financeiro e o
tributário.
A alta da taxa de juros para 11.75% é a maior dos últimos três anos. A
taxa é a maior desde outubro de 2011, quando estava em 12%. No dia 20 daquele
mês, o COPOM reduziu a taxa para 11,5% ao ano. A justificativa para a elevação
é, de novo, que se está diante de um cenário de inflação resistente.
No comunicado em que informa a decisão, o COPOM diz que, “considerando
os efeitos cumulativos e defasados da política monetária, entre outros fatores,
o Comitê avalia que o esforço adicional de política monetária tende a ser
implementado com parcimônia”.
fonte: http://www.zedirceu.com.br/
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